Da desilusão à superação

Sofia Castro, 37 anos, Arquitecta, professora, 3 filhos.

Obrigada pela oportunidade de falar sobre uma grande paixão, que não é segredo para ninguém! O Crossfit está na minha vida e inevitavelmente na vida de quem me rodeia. Faz me muito bem, apesar de sentir muitas vezes que há ainda muita gente à minha volta, que não compreende.

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Quero, também por isso, aproveitar esta grande oportunidade para que o meu testemunho pessoal possa servir, não só para ajudar, como também para dar a compreender a todos, a minha ligação ao Crossfit.

Na verdade, quando gostamos muito de desporto gostamos de experimentar muita coisa.  Penso que é comum a todos os que gostam de Crossfit, que durante a infância e adolescência testem vários desportos. Eu não sou exceção. Desde as artes marciais até ao ténis, nunca estive mais de 4 anos no mesmo desporto. Não quis seguir esta área porque as Artes falaram mais alto.

Mais recentemente, e por força das circunstâncias usuais, mantive-me num ginásio a fazer de tudo, claro.

Algures em 2013 um colega meu de trabalho deu-me o link Crossfit.com. Naturalmente que era alguma coisa diferente. Quis experimentar. Fase pessoal muito complicada. Mais uma razão para ir. Contactei o Filipe Alves por ser mais perto de mim (Em Guimarães não havia nenhuma box. Também na altura só haviam 4 ou 5 boxes no país).

A minha mudança começou aí.

Grande clichê o que vou dizer a seguir, mas é mesmo a verdade, verdadinha. O que inicialmente serviu como escape para uma grande (enorme) desilusão amorosa, acabou por servir de alavanca para uma (outra) grande paixão. Poderia ter sido uma outra coisa qualquer mas, na minha vida, a terapia chamou-se Crossfit. Nunca gostei de medicamentos, por isso esta alternativa não me pareceu mal.

O que veio a seguir é comum a todos. Acho. Os movimentos constantemente variados, a intensidade e toda a aprendizagem que trás este sofrimento, fazem-nos mais resilientes. Mais fortes.  O resultado é a superação em todas as vertentes da vida. E quem é que não gosta de se superar?

Para mim para além destas, é também a solidariedade e a ligação afectiva de quem treina em conjunto que me faz querer voltar. Estabelecem se relações afectivas fortes também. Já estou recuperada emocionalmente, acho 😀 mas a vontade continua cá.

No meu caso, e para além da saúde física e emocional, também a vertente competitiva foi fundamental para me manter sempre com vontade em ir no dia seguinte.

Eu sou competitiva desde que me conheço, seja nas cartas, no dia a dia, ou enquanto estudava, na escola, obviamente que nunca poderei deixar de balizar os meus objectivos se não puder competir.

Às vezes (normalmente a seguir a uma competição) digo que não quero competir mais, mas é só até ver a data da próxima competição.

Nada de surpreendente. Mas é mesmo a verdade. Não há atalhos. Todos os dias são dias para criarmos uma versão melhor, mais forte de nós mesmos. Frustração. Superação. Este estilo de vida faz me bem, então não largo nem por nada!  E por isso eu acredito que o melhor ainda está para vir!  🙂

Mais uma vez obrigada pela oportunidade Orlando! Espero ajudar.

Beijinhos a todos!!!

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