Não tenho nada contra a hidroginástica mas gosto mesmo é de Crossfit!

Olá!

Em primeiro lugar agradeço ao Orlando e ao Planeta Crossfit a oportunidade de me dar a conhecer, e revelar um pouco sobre o percurso no mundo Crossfit.

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O meu nome é Patrícia Silva, tenho 32 anos e sou mãe de dois filhos.

Anteriormente a minha prática desportiva consistia na frequência de um ginásio, com aulas de grupo.

Apaixonei-me pelo Crossfit, em 2014, quando conheci o “Crossfit Leiria”! E nunca mais os larguei, até hoje! A modalidade, as pessoas, o companheirismo cativaram-me desde o início.

Sem grande compromisso, realizava as aulas 3 a 4 vezes por semana.

Em 2016 o entusiasmo pelos treinos, pelo open, pela competição e a evolução como desportista culminaram no ingresso de uma equipa a fazer wod’s de apuramento, até ao dia em que fragilidades surgiram.

No mesmo ano, em Fevereiro, senti impossibilidade na tentativa de me levantar, ao acordar. Não recordo um movimento que tenha sido mal executado, no entanto as dores lombares foram aumentando até deixar de obter progressos e não conseguir atar os sapatos ou pegar os meus filhos ao colo.

Em consulta, de osteopatia, com a Dra. Sónia Timóteo e após vários tratamentos, surgiu a necessidade da realização de uma TAC. Numa tentativa de aliviar as dores fui sujeita a múltiplas injeções. Após o diagnóstico, uma hérnia discal (L5-S1) e duas protusões, o médico referiu que na generalidade as pessoas sofrem de dores lombares, não relacionadas com o exercício físico, no entanto no meu caso particular a recomendação seria abandonar a prática de Crossfit e praticar hidroginástica.

Um diagnóstico assustador que me fez expor a situação ao Head coach do Crossfit Leiria, Rodrigo Couto, à coach Fábia Velosa e osteopata, Dra. Sónia Timóteo. Em concordância e após a fase aguda de dor seria primordial fortalecer os músculos estabilizadores (CORE).

Realizei sessões personalizadas com a Fábia e terapêutica semanal de osteopatia, com a Dra. Sónia Timóteo. Um total de dois meses de exercícios variados para fortalecimento do CORE e ganhar alguma flexibilidade. Após ultrapassar a dor integrei as aulas, adaptando exercícios e cargas, foi recomeçar, valeu-me o apoio e a persistência dos coaches.

A vontade de competir sempre esteve presente. Atualmente, estou inscrita no programa de competição, “CrossfitLeiria Program”. A programação é determinada pelo Rodrigo, que no meu caso particular dá bastante importância ao fortalecimento do core como trabalho acessório.

As hérnias regrediram? Presentemente, faço a minha vida normal, sem dor. Primo pelos exercícios específicos para ativação do CORE, a realização de exercícios com técnica apropriada (os coaches não facilitam) e alongar convenientemente.

Apesar de assintomática a fragilidade existe. Como prevenção sou vigiada pelos coaches e mensalmente pela osteopata. Não descuro em nada todo o processo porque pretendo treinar. Treinar bem, sem dor e limitações.

Substituí as horas de almoço na esplanada, com as amigas, pelo treino. Treino 5 a 6 vezes por semana. Acordo todos os dias às 6h15 e às 22h30 já estou a descansar.

Move-me batalhar para ser cada vez melhor! Sei de onde venho e sei para onde quero ir!

Participei em algumas competições nacionais, apesar de ser estreante. Sinto-me empenhada e motivada para chegar mais longe, participando de forma ativa.

Os meus objetivos a curto prazo passam essencialmente por treinar, por tornar as minhas fraquezas em pontos fortes tanto a nível físico como mental.

Na agenda, a nível competitivo, inscrevi-me na “Madeira Cross Games” e espero alcançar a melhor forma possível até Abril.

Concluo, agradecendo a toda a minha família e equipa do Crossfit Leiria.

O Crossfit não é perigoso quando se tem bons profissionais por detrás de um “nome” e isso fez toda a diferença na minha recuperação. Agradeço a dedicação, profissionalismo e empenho de toda a equipa.

Não tenho nada contra a hidroginástica mas gosto mesmo é de Crossfit!

Patrícia Silva